Ao debruçarmos sobre a curta carreira de Rodrigues
Lapa na Faculdade de Letras de Lisboa, se folhearmos artigos de enciclopédias e
livros de História, muito pouco é possível descobrimos, o que se pode saber é
que foi despedido duas vezes, a primeira devido à sua conferência “A
Política do Idioma e as Universidades”, a segunda por motivos políticos. Como idealista
e desejoso de endireitar o mundo, muitas vezes enfrentando correntes
hegemônicas e criticando tudo o que não coadunava com seus valores éticos. Com
isso, a vida quase sempre não lhe foi fácil. Um artigo da pesquisadora Rita
Lobo, que parte não só dos testemunhos do próprio Lapa em "As Minhas
Razões" (Lapa, 1983), mas sobretudo de fatos que vêm à tona a partir de
documentação inédita existente nos arquivos da Faculdade de Letras e Reitoria
da Universidade de Lisboa. Vale a pena ler o artigo na íntegra:
E também vale a pena saber mais sobre a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) http://www.letras.ulisboa.pt/pt/.
http://www.clul.ul.pt/files/rita_veloso/Rodrigues_Lapa_APL.pdf
E também vale a pena saber mais sobre a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) http://www.letras.ulisboa.pt/pt/.
Pórtico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Ela é uma unidade orgânica da Universidade
de Lisboa dedicada ao ensino das Humanidades (Literatura, Linguística,
História, Filosofia e Geografia).
Anteriormente, edifício principal da Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa.
Posteriormente Biblioteca da Faculdade de
Letras.
A FLUL foi
criada formalmente em 1911, como parte da Universidade de Lisboa criada pelo Governo
Provisório da República Portuguesa. A sua origem remonta, no entanto e sem
descontinuidades, à fundação do Curso Superior de Letras pelo Rei D. Pedro V em
1859, tendo sofrido até 1911 duas reformulações, em 1878 e em 1901.
100 anos da Faculdade de Letras da universidade de Lisboa
Desde a sua
criação por D. Pedro V até 1958, o Curso Superior de Letras e, posteriormente,
a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (após 1911), funcionou em
edifícios anexos à Academia de Ciências de Lisboa. Foi finalmente em 1958 que a
FLUL adquiriu instalações próprias, onde ainda funciona atualmente, num terreno
da antiga freguesia do Campo Grande, agora freguesia de Alvalade, (hoje chamada
Alameda da Universidade) onde foi construída a Cidade Universitária de Lisboa,
enquadrada pela Reitoria (a Sul), o Estádio Universitário de Lisboa (a Poente),
a Faculdade de Ciências (a Norte) e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo (a
Nascente).
Desde os escassos 87 alunos quando da sua criação formal, a FLUL chegou a ser a maior escola do país, atingindo, nos anos sessenta, um máximo de 10 000 alunos.
Ao longo dos anos a FLUL foi alargando a sua atividade, criando em 1933, a Revista da Faculdade de Letras, promovendo a investigação em articulação com os seus Institutos (que atualmente já são mais de 20), departamentos e Centros e criando, por volta da década de oitenta, cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento.
Em 2006-2007 FLUL reformulou a sua oferta letiva de acordo com o chamado Processo de Bolonha.
Desde os escassos 87 alunos quando da sua criação formal, a FLUL chegou a ser a maior escola do país, atingindo, nos anos sessenta, um máximo de 10 000 alunos.
Ao longo dos anos a FLUL foi alargando a sua atividade, criando em 1933, a Revista da Faculdade de Letras, promovendo a investigação em articulação com os seus Institutos (que atualmente já são mais de 20), departamentos e Centros e criando, por volta da década de oitenta, cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento.
Em 2006-2007 FLUL reformulou a sua oferta letiva de acordo com o chamado Processo de Bolonha.
Postado por Ana Serrano, de Coimbra/Portugal.